Resenha | The Girl on the Train

segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Imagem: Stephanie Bertram







Autor: Paula Hawkins
Nível de inglês: Básico Intermediário
Páginas: 336
Ano: 2015
Classificação: 
Skoob
SinopseThe Girl on the Train - Rachel catches the same commuter train every morning. She knows it will wait at the same signal each time, overlooking a row of back gardens. She's even started to feel like she knows the people who live in one of the houses. 'Jess and Jason', she calls them. Their life as she sees it is perfect. If only Rachel could be that happy.
And then she sees something shocking. It's only a minute until the train moves on, but it's enough. 
Now everything's changed. Now Rachel has a chance to become a part of the lives she's only watched from afar.
Now they'll see; she's much more than just the girl on the train...

Olar :D hoje é dia de resenha e também de vídeo novo! Vem conferir minha opinião sobre um livro que muita gente tá comentando, A Garota no Trem (eu li a versão em inglês). No final da resenha você pode conferir o vídeo, e eu adoraria que você aproveitasse pra se inscrever lá no canal também!

The Girl on the Train foi vendido desde o começo como "o novo Garota Exemplar". E como adorei tanto o livro quanto o filme, a minha curiosidade ficou muito atiçada para ler o quanto antes.

A protagonista de The Girl on the Train é Rachel, uma alcoólatra no começo dos 30 anos que acabou de passar por um divórcio e ainda não o superou, mesmo dois anos depois. Rachel é uma personagem bem estruturada, mas com uma característica até então inédita pra mim: ela não foi feita para ser amada pelo leitor. É praticamente impossível sentir empatia por uma pessoa que está no fundo do poço e não faz nada pra sair daquilo. A gente fica com raiva e pena dela, porque é um erro atrás do outro! Só de lembrar já to ficando irritada... rs

O livro conta sua história utilizando do ponto de vista de três mulheres. No começo a gente não entende muito bem o porquê destas narradoras serem importantes, mas logo tudo se encaixa e enxergamos que as três estão interligadas.

Acompanhamos a vida monótona de Rachel, pegando seu trem das 8:04 toda manhã, observando a paisagem de Londres e voltando pra casa ao fim do dia. O início do livro, apesar de um pouco lento, desperta bastante nossa curiosidade, pois sabemos que a história é um thriller e algo está para acontecer em breve. E quando este "algo" acontece, somos levados a um drama policial, que envolve crimes, investigações, testemunhas e tudo o mais. A partir daí nossa cabeça começa a maquinar todos os tipos de teorias, tentando de alguma forma achar um relação entre os acontecimentos e a vida de determinados personagens.

Vou dizer logo: não compre/baixe este livro pensando que tem alguma semelhança com Garota Exemplar. O que Paula Hawkins fez não chega nem aos pés da obra de Gillian Flynn, tanto em relação aos personagens quanto ao enredo em si. O único ponto parecido é que algumas partes da narrativa estão no passado e outras no presente, mas fora isso, as personagens femininas não tem nada a ver com a (maravilhosa, diva suprema) Amy Dunne.

Agora vamos falar sobre a "revelação" final. Confesso pra vocês que eu não sou dessas de ficar maquinando loucamente o desfecho de um mistério, geralmente só quero chegar no fim logo pra matar a curiosidade. Mas foi impossível não desvendar o que realmente havia acontecido, descobri bem antes do final e fiquei impaciente porque a autora continuava a dar pistas falsas. Revirei os olhos inúmeras vezes como quem diz "miga, já saquei, para de enrolar que ta feio".

Outro ponto não tão legal foi que achei um pouco desnecessária a presença da narração do ponto de vista da Anna. A autora conseguiu diferenciar bem as vozes das outras duas narradoras, mas no momento em que começa o primeiro capítulo da Anna, fica nítido que a personagem é rasa e superficial, além de genérica.

Não foi uma experiência marcante, porém, acho que vale sim a pena ler The Girl on the Train, porque até a parte investigativa, a atmosfera é de puro suspense. Quando vamos nos aproximando do final é que tudo fica meio melodramático, meio novelinha, além de ter esta questão de ser meio fácil desvendar o mistério.

Então fica a recomendação. Não vá esperando encontrar um livro sensacional com uma reviravolta espetacular. É uma leitura boa, mas que não tem nada de extraordinário.

PS.: Espero que a Record arrume um pouco a escrita repetitiva da autora, perdi a conta de quantas vezes as personagens dela dizem "I feel as though" (tradução livre: eu sinto como se).

Vídeo-resenha:




É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de deixar aquele comentário ishhperto aí embaixo, ok?

Beijos e até o próximo post :*

4 comentários:

  1. Oi, Stephanie! Nossa, que legal o livro que você indicou. Fiquei curiosa para ler. Eu faço curso de inglês, mas ainda não arrisquei a ler nenhum livro de inglês, acredita? Toda vez fico ensaiando, mas desisto por insegurança. Parabéns pela resenha :)

    http://www.blogdahida.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oii! Que bom que gostou! Sobre ler em inglês, eu tenho um post sobre isso aqui no blog, se quiser dar uma olhada: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2014/12/3-dicas-para-comecar-ler-em-ingles.html

      Espero que te ajude :}

      Obrigada pelo comentário, beijos!

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  2. menina, fiquei curiosa para ler este livro. não são muitos os livros em que a protagonista passa uma imagem que é difícil ter empatia, né? já vou procurar e pedir de aniversário (daquelas).
    also, steph, cê ta no indie balloon? acho que te vi por lá! haha

    beijos!
    AP202

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    Respostas
    1. Pois é, se tem uma protagonista que não dá pra sentir empatia, é a Rachel. A gente tenta entender o lado dela mas é difícil, ela só dá bola fora. Depois que ler me diz se curtiu!

      E sim, eu tô! Vez em quando eu apareço por lá, haha

      By the way, te segui no last.fm, viu? Beijos

      Excluir

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