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Voltando às raízes

domingo, 26 de agosto de 2018
Primeiramente, quero começar este post dizendo que o blog não vai acabar. Não sou famosa, poucas pessoas visitam com frequência o DdP, mas mesmo assim é bom avisar de antemão para aqueles que possam sentir falta caso esse meu espacinho na internet deixe de existir repentinamente. Então, podem ficar tranquilos quanto a isso (pelo menos por enquanto).

Já faz algum tempo que eu venho refletindo sobre os rumos que quero dar para o blog (e para o canal, a fanpage, o instagram etc.). Estou pensando no quanto vale a pena manter tudo isso ativo/atualizado. A internet é uma ferramenta incrível, e ver o crescimento dela ao longo dos anos foi algo super importante pra mim, tanto pessoal quanto profissionalmente. Eu encontrei uma voz aqui, uma maneira de me expressar pro mundo, de colocar meus pensamentos pra fora. Então não dá pra simplesmente ignorar isso e abandonar tudo depois de alguns momentos de reflexão.

Só que eu venho me sentindo meio sufocada ultimamente. Como eu disse antes, meu blog não é grande, mas mesmo assim eu sinto uma pressão (que nem mesmo sei de onde vem) para mantê-lo sempre atualizado, sempre relevante, sempre interessante. O mesmo acontece com o canal e todas as outras redes. O que mais encontramos por aí são artigos e vídeos de experts em conteúdo ensinando como sempre ter algo importante para postar, independente da plataforma ou do segmento. Já cheguei a pesquisar muito sobre isso, e até acho interessantes as estratégias para se alcançar sucesso na internet; mas a questão é que eu já não me importo mais com essas coisas.

Nossa, que libertador me dar conta disso! Eu não me importo com seguidores, com comentários, com os compartilhamentos. Não faz mais sentido pra mim. Não vou negar que parte desse sentimento vem da minha preguiça de fazer todo o trabalho necessário para "ser vista", mas também não é só isso; eu não quero fazer parte dessa competição toda entre os produtores de conteúdo, que ocorre principalmente por conta das mudanças constantes nos algoritmos de algumas plataformas/redes sociais. 

Eu quero paz na minha cabeça pra focar em outras coisas mais importantes.

"E que coisas são essas?", você pode estar pensando. A resposta é simples: os livros e a escrita. Sim, isso sempre esteve presente aqui no DdP e de maneira geral na minha vida, mas agora eu quero focar nisso e somente nisso. Sem interferências. O que significa que muito do conteúdo que eu produzo pra internet precisa mudar ou voltar ao que era lá em 2014, quando eu criei o blog (já são 4 anos, quem diria?).

Te convido a visitar alguns posts do começo do Ddp. Pra te ajudar, vou listá-los abaixo:


Viu como era bem mais simples? Eu só escrevia sobre o que gostava sem pensar em mais nada. O foco era colocar as palavras em ordem, pra trazer um sentido aos pensamentos que estavam perdidos na minha cabeça. Sem cobrança, sem pressão. Tudo na maior tranquilidade.

Essa é a minha essência, o que eu faço com mais alegria. E é por isso que eu quero e preciso trazer de volta esse conteúdo, deixando tudo o que sobra pra trás. Chega de posts sobre filmes e séries ou posts para encher linguiça; não quero mais pensar em escrever um texto cheio de palavras-chave, aplicando SEO, divulgando em tudo o que é grupo no Facebook. A partir de agora, o conteúdo será sobre livros e escrita. E talvez eu afunile ainda mais e torne o DdP apenas um banco de resenhas, mas essa é uma ideia que ainda preciso amadurecer.

Talvez eu ainda publique algo na categoria Aleatoriedades, sem me obrigar a escrever sobre nada em específico. Meus contos e flash fictions estão reunidos no Parágrafos que eu te fiz, e pretendo manter assim (inclusive estou morrendo de vontade de postar umas coisinhas por lá!). Aqui ainda será um espaço mais opinativo mesmo, com resenhas literárias e outros textos diversos.

As minhas redes sociais continuarão ativas, e eu pretendo manter o Instagram mais atualizado (e sem pressão, claro). O futuro do canal ainda é incerto; provavelmente vou seguir postando um vídeo por semana, que é a média atual (apesar de estar meio desatualizado). Não tenho intenção de abandonar, mas vou encará-lo mais ou menos como o blog: postando somente o que eu gosto, sem me cobrar e sem falar sobre assuntos muito aleatórios.

Agradeço a quem leu até aqui e espero que ainda possa contar com a presença de alguns de vocês, seja apenas lendo os posts, comentando ou interagindo de qualquer outra forma.

Beijos e até o próximo post :*

Aleatoriedades #03

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Cheguei com o primeiro Aleatoriedades de 2018 para comentar com vocês algumas das coisas que aconteceram nesse começo de ano na minha vida :)

  • Comecei o ano em ritmo de férias, e foi muito bom poder tirar esse tempo pra mim mesma. Não viajei, então aproveitei para curtir bastante a preguiça, descansar a mente e me desligar um pouco dos problemas e do stress.

  • Graças às férias, consegui finalizar duas séries: Master of None e Parks & Recreation. Duas comédias com Aziz Ansari, mas com tipos de humor bem diferentes. Gostei muito das duas, e o final de Parks deixou meu coração quentinho e meus olhos transbordando…

  • Também ando lendo bastante nessas últimas semanas, mais do que o normal. Consegui participar de uma maratona no Carnaval, mas o que me fez ler mais foram os sprints que fiz sozinha, me ajudaram bastante a dar um gás nos livros em andamento.

  • Por falar em leituras, fiz uma coisa que há muito tempo não fazia: uma boa compra de livros. No total foram 9 aquisições, entre clássicos e livros de YA. Estou pensando em fazer um vídeo de book haul mas não sei se é uma boa ideia, já que eu acho um vídeo meio vazio, mas vou pensar com calma sobre isso.

  • Mesmo com essa compra grande que fiz, ultimamente estou tentando praticar o desapego e adotar o minimalismo na minha vida. Já fiz uma limpa no guarda-roupa (e pretendo fazer outras), estou doando e vendendo alguns livros e montando alguns mood boards para me ajudar a montar looks mais enxutos. Até nas redes sociais isso funciona, e sempre que termino uma limpa eu automaticamente me sinto mais leve. É uma prática que eu definitivamente recomendo!

  • Pra finalizar, quero compartilhar o meu mais novo vício, chamado synthwave. Tudo começou com uma playlist de Stranger Things, que logo evoluiu para outras e agora não consigo passar um dia sem ouvir algo desse estilo. Se você curte músicas com uma vibe anos 80 repletas de sintetizadores, o synthwave é pra você! Bandas que recomendo: FM-84, The Midnight e VHS Dreams.

Beijos e até o próximo post!

O primeiro de 2018

terça-feira, 9 de janeiro de 2018
2018 começou há alguns dias, mas a gente ainda está naquela vibe boa de “ano novo, vida nova” que todo mundo gosta. Eu não sou dessas que se sente uma nova pessoa quando um novo ano se inicia, mas gosto de pensar que a cada janeiro que começa, temos novas chances para fazer nossos planos darem certo.

Então, caro leitor, este post é apenas para te desejar boas coisas em 2018. Que você consiga viajar mais, ler mais, se divertir mais, enfim… que você seja ainda mais feliz!

E não se esqueça de sempre dar uma passada aqui no DdP, porque esse ano terão muitos posts bacanas!

Beijos e até o próximo post :*

Stephanie, e o seu livro?

segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Imagem: Jan Kahanek (Unsplash)
Não é de hoje que me perguntam sobre isso. Como leitora assídua que sou, tenho bastante interesse pelo tema “escrita”. E claro, os diversos textos que me aventuro a escrever e postar por aí acabam entregando que este é um desejo que eu tenho, de escrever um livro.

Então, afinal, quando é eu vou começar a escrever meu livro? Sobre o que ele vai ser? Vai ser uma trilogia/série? 

A resposta para todas estas perguntas é bem simples: eu não faço a menor ideia.

Já faz anos que tenho ideias para escrever uma obra mais extensa do que alguns parágrafos. Lembro que por volta dos meus 13-14 anos cheguei a começar uma história no Word, que atingiu a grande marca de onze páginas com fonte Arial. Só que acabei perdendo tudo depois de uma pane que deu no computador, então deixei aquela história de lado e fiquei um bom tempo sem me aventurar pela escrita de ficção novamente. (Sim, eu lembro qual era a história. Não, eu vou te contar).

De algum tempo pra cá, desde que comecei com o blog, venho tendo novamente ideias para histórias que podem se tornar algo com 100 páginas ou mais. O problema é que tudo o que venho escrevendo com potencial de ser algo maior é bem miscigenado. Só pra vocês terem uma noção, as ideias que tenho hoje são dos seguintes gêneros/subgêneros:

- Romance YA/NA;
- Thriller policial;
- Suspense/romance sobrenatural;
- Distopia;
- Fantasia/high fantasy;
...entre outras que flutuam entre os gêneros citados.

É ou não é uma completa bagunça?

Justamente por ter tanta ideia perdida e por estar tentando pegar firme na escrita que estou criando aos poucos uma rotina, com a intenção de escrever mais e quem sabe, concluir alguma coisa. Por enquanto está funcionando, e estou me sentindo bem confiante. Os softwares ajudam muito no planejamento e produção, e sempre indico pra quem está precisando escrever bastante e de maneira organizada.

Acho que o final de 2017 e o ano todo de 2018 serão bem produtivos. Pelo menos é o que eu espero. Quem sabe em breve eu venha divulgar pra vocês meu primeiro e-book, né? Torçam por mim!

Beijos e até o próximo post :*


Aleatoriedades #02

terça-feira, 24 de outubro de 2017
Eis que pouco mais de um mês depois, cá estou eu novamente com as minhas Aleatoriedades, pra compartilhar algumas coisinhas que andei fazendo e pensando ultimamente.

  • Há alguns dias terminei a quinta temporada de Orphan Black. Pois é, a jornada acabou. Apesar de terem corrido um pouquinho com a resolução de certos acontecimentos, achei que foi uma series finale bem justa, com a dose certa de drama e alegria. Recomendo demais essa série!

  • Por falar em série, comecei a assistir Mindhunter no dia da estreia na Netflix (13/10) e meu Deus, que produção maravilhosa! Maratonei em uma semana. Tem um dos meus diretores favoritos, David Fincher, além de um elenco incrível e uma temática pela qual sou apaixonada. Não tinha como dar errado, e não deu. Que venha a segunda temporada!

  • Minhas leituras andam bem, obrigada. Filha das Trevas está um pouco arrastado, mas os e-books estão fluindo super bem. Parece até que acabei de sair de uma ressaca literária.

  • Saiu a divisão por dia do Lolla 2018 e eu fiquei boba que pela primeira vez na vida eles acertaram. O domingo está o dia mais atrativo, mas mesmo assim, se eu for - o que acho bem difícil -, vou assistir apenas The Neighbourhood e The Killers. E não sei se vale a pena gastar 500 dinheiros só com ingresso pra ver apenas duas bandas.

  • Ando pensando muito sobre esse movimento #metoo e sobre as acusações contra o executivo de Hollywood. Como mulher, sei bem da extensão do problema, mas ainda me choca quando vejo quantas meninas e mulheres já passaram por situações de assédio e abuso. É triste, nojento e desesperador. Somos nós por nós mesmas, sempre.

Beijos e até o próximo post :*

27 coisas que aprendi em 27 anos

sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Fazer aniversário sempre me traz reflexões e nostalgia. E como eu acabei de fazer 27 anos mês passado, estou me sentindo bem nostálgica. Ainda tenho sentimentos conflitantes sobre envelhecer; às vezes acho uma dádiva e às vezes me sinto ansiosa pelo futuro, e não de uma maneira positiva.

De qualquer forma, nessas minhas duas - quase três - décadas de vida, aprendi algumas lições que quero compartilhar com vocês. Algumas são meio óbvias e ~universais~, até clichês, mas outras acredito que sejam bem pessoais e talvez não façam muito sentido. Tirem suas próprias conclusões:

1 - As coisas mais importantes da vida não são coisas;

2 - Dinheiro é um mal necessário;

3 - A vida que se vê no Instagram não é real. Não podemos nos basear no que vemos lá como parâmetro de felicidade;

4 - As melhores experiências podem acontecer nos momentos mais inesperados;

5 - Amigos de verdade são compreensivos e empáticos. Quem menospreza seu sofrimento, por menor que seja, mas espera de você dedicação em tempo integral, é apenas um vampiro emocional;

6 - Pessoas manipuladoras podem destruir relacionamentos, tenha cuidado com elas;

7 - Não tem problema sair de um emprego que está te esgotando emocionalmente. Sua saúde mental vale mais do que estar em um ambiente tóxico;

8 - O conceito de “sucesso” é relativo e pessoal. Não se baseie no conceito de outros para traçar seus objetivos de vida;

9 - Planejamento é bom, mas não podemos ser escravos dele. Deixar rolar às vezes pode ser ainda melhor;

10 - A vida é muito curta para não comer carboidratos;

11 - O amor próprio deve ser alcançado aos poucos. Dificilmente virá da noite para o dia;

12 - Educação nunca sai de moda;

13 - Esperar de outra pessoa um amor que você ainda não alcançou por conta própria não é errado. Apenas tente não se tornar dependente;

14 - Seja firme e defenda seus princípios, mas tenha humildade para reconhecer que o que você acredita não é uma verdade absoluta;

15 - Uma noite tranquila ao lado de quem amamos supera qualquer grande evento para milhares de pessoas;

16 - Elogie sempre que possível. Se você não puder falar algo positivo sobre alguém, fique calado;

17 - Quando achar que é muito velho para fazer alguma coisa, pare, pense e faça mesmo assim;

18 - É possível mudar de opinião a todo o momento, e isso não é ruim;

19 - Feminismo não é o contrário de machismo;

20 - Apesar de todo o caos no mundo, pessoas genuinamente boas ainda existem;

21 - Ter empatia é fundamental para se viver bem na sociedade atual;

22 - Pequenos atos de carinho podem significar muito mais do que grandes exibições;

23 - Alguém se afastar de você nem sempre é algo negativo. Os benefícios podem vir mais tarde;

24 - Livros serão sempre a melhor forma de fugir da realidade;

25 - Tudo bem não estar sempre bem, e tudo bem ficar triste sem motivo;

26 - O amor nem sempre é a resposta e solução para tudo, às vezes é preciso ser racional;

27 - Sempre é possível aprender algo novo, mesmo quando sentimos que já sabemos tudo sobre algum assunto. E reconhecer isso é uma das maiores qualidades que alguém pode ter.


E aí, você concorda com alguma das minhas lições? Acha que eu tô viajando? Claro que ainda tem muita coisa que deixei de fora, mas deu pra resumir bem o que esta vida me ensinou.

Beijos e até o próximo post :*

Aleatoriedades #01

terça-feira, 5 de setembro de 2017
Hoje vou começar uma nova série de posts aqui no blog, chamada Aleatoriedades. Como o nome sugere, vou postar algumas coisas aleatórias que ando lendo/ouvindo/assistindo/pensando, tipo uma newsletter (ainda não dá pra fazer uma newsletter de verdade porque não tenho leitores o suficiente, paciência). Não vou postar com uma periodicidade definida porque tem semanas que tenho várias coisas para comentar, e outras que são bem meh. Então para que eu sempre tenha assunto, prefiro deixar sem uma data fixa de postagem. Bora começar:

• Ultimamente ando com MUITA vontade de cortar o cabelo, mas super indecisa a respeito do corte. Como eu tenho cabelo curto há bastante tempo, parece que já fiz alguma versão de todo corte que existe, é frustrante. Se você estiver passando por isso e quiser inspirações, aconselho usar o Pinterest, inclusive tenho um board bem legal de cabelos por lá, clica aqui pra dar uma olhadinha.

• Estou fazendo maratona de The Walking Dead com o marido. Fiquei quase dois anos sem assistir e retomei há poucas semanas, na quarta temporada. Foi muito bom dar essa pausa porque estou achando a série bem mais empolgante do que quando abandonei. Amor eterno por Daryl, Carol e Glenn ♥

• A quarta temporada de Orphan Black também está bombando no meu histórico da Netflix. Falta pouco para eu terminar e chegar na quinta e última temporada :( vou sentir muita saudade do meu clone club maravilhoso :(((

• Minha paixão por Daughter está a todo vapor. Tô até querendo fazer um post sobre eles em breve. Como acabaram de lançar uma trilha sonora para um game chamado Life is Strange, tem várias musiquinhas novas pra amar (e muitas delas são instrumentais, ou seja, inspiração pura). Sem contar que em novembro esses lindos vem pro Popload Festival e eu ainda não tenho nenhuma ideia se conseguirei ir. Oremos.

Hoje é meu aniversário! Pois é, cheguei aos 27, a idade daquele clubinho maneiro (que eu não tenho interesse em participar, obrigada). O início da fase dos trinta se aproxima, e eu não sei se estou preparada para encarar isso. Talvez seja porque eu ainda me sinta muito jovem - não adolescente, mas early twenties com certeza -, ou talvez porque eu veja que a vida tá passando muito rápido e o medo de não alcançar tudo o que eu quero esteja aumentando. Enfim, vou tentar não cair no overthinking e curtir melhor esse ano que chegou pra mim. Oremos #2.

Minha vida de leitora tá uma bela duma bagunça. Tenho quatro livros marcados como “lendo” no Skoob e não estou tendo disciplina na leitura de nenhum deles. Recordações da Casa dos Mortos virou skim read e Prodigy eu tô lendo praticamente duas linhas por vez, uma lerdeza só. E ontem eu recebi Filha das Trevas, que já tá me dando coceira pra passar na frente de tudo e começar a ler. Sim, sou dessas.

• Tomei coragem e tô divulgando o Parágrafos que te fiz!! Já recebi feedback e estou bem motivada. Torçam para que eu consiga postar textos lá periodicamente.

Bom, acho que por hoje é isso.

Beijos e até o próximo post :*

Expectativas, comparações e frustrações

sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Expectativas geralmente tem o poder de acabar comigo. Elas fazem com que eu fique super motivada para começar algo novo, só pra logo depois me deixarem frustrada. E ultimamente eu venho passando por esse ciclo periodicamente, oscilando entre motivação e frustração. E é mentalmente exaustivo, já que não há uma saída fácil.

Eu assino a newsletter da Bruna Miranda há algumas semanas (e se você ainda não conhece essa maravilhosa, clica aqui), e sempre me identifico bastante com os assuntos que ela aborda como carreira, criação de conteúdo, vida adulta e motivação (pois é). Eis que no e-mail do dia 30/08 ela falou um pouco sobre fazer aquilo que se gosta, trabalhar por conta própria e se livrar das amarras de um emprego meio bosta que não te traz felicidade. Eu senti tanta coisa lendo o texto dela que precisava falar algo a respeito. Felizmente a Bruna incentiva esse tipo de contato com os leitores da newsletter e deixa aberto a quem quiser responder o e-mail e bater um papo sobre o assunto abordado. E você acha que eu ia deixar a oportunidade passar? Claro que não :)

Acabou que mandei um email pra ela com esses meus pensamentos aleatórios sobre fazer o que se ama e lutar por isso. Ela me respondeu quase imediatamente de maneira super pé no chão, me fazendo refletir ainda mais sobre o meu desejo de viver de escrita (e de coisas relacionadas à ela). Ainda estou pensando sobre a réplica(?) que darei ao email dela mas com certeza será mais positiva do que a primeira mensagem que enviei.

O ponto aqui é que conversar com alguém em uma posição semelhante à minha me ajudou bastante. Usando a Bruna como exemplo, ela é o tipo de pessoa que está em um caminho que eu espero seguir, assim como outros produtores de conteúdo - principalmente do booktube - que acompanho há algum tempo. O problema é que é muito difícil não se render à comparação, e achar que nunca seremos bons como aqueles que admiramos. Encontrar um equilíbrio entre a admiração e a comparação é uma tarefa que preciso praticar diariamente para não cair na tal da frustração.

Eu nem sei se tudo isso que tô falando faz algum sentido, afinal, são só pensamentos que cruzam minha mente sempre que me pego querendo focar no blog, no canal ou na minha escrita de ficção. Eu sei que não quero virar uma ~influenciadora~ e ficar famosa com centenas de milhares de seguidores pela internet. Quero só ser reconhecida e continuar seguindo meu caminho, tendo um público que se importa. Só isso.

Talvez o melhor seja começar a me divulgar um pouco mais no Facebook (sim, eu sou dessas que esconde o blog de gente conhecida) e alimentar mais o conteúdo dos meus tumblrs de escrita e da página que criei há um tempinho para divulgar meus contos, chamada Parágrafos que te fiz. Quero reencontrar a inspiração que me motivava a criar tantas histórias, por menores que fossem. E quem sabe através da divulgação eu consiga alcançar isso, né? Mas eu só vou saber a resposta quando fizer.

Beijos e até o próximo post :*


80 dias

quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Oitenta dias se passaram desde que publiquei meu último post aqui no blog. Nesse tempo, minha vida mudou bastante, e hoje quero conversar um pouco sobre isso.

A maior mudança de todas é que agora sou uma mulher casada. Eu não costumo expor muito a minha vida pessoal na internet, mas acho importante comentar isso aqui para marcar essa nova fase em que estou. Então, acho que só isso já é suficiente para explicar o meu sumiço, né? Preparativos e adaptação na nova vida exigem muito da nossa cabeça e claro, do nosso tempo.

Fora isso, me peguei refletindo sobre os rumos que eu quero dar para o blog e para o canal. Não é a primeira vez que faço isso, vira-e-mexe percebo que não estou levando as coisas tão a sério (e ainda não decidi se isso é bom ou ruim). Eu tenho o DdP como um hobby, sem muita intenção de transformar em uma fonte de renda; mas estarei mentindo se disser que não espero reconhecimento pelo conteúdo que produzo aqui e no Youtube. É por isso que eu espero conseguir me dedicar mais nesse segundo semestre, para que eu possa conquistar uma base de leitores/espectadores fiéis que acompanhem e gostem do que eu publico. Fácil não vai ser, mas eu espero fazer o meu melhor para atingir esse objetivo.

Acho que já passou da hora de eu ficar me desculpando pelas vezes que fico longe do blog. É cansativo até. Mas mesmo que eu sinta que às vezes “falo com as paredes”, o DdP é onde eu me sinto mais como mim mesma, e sinto que preciso ser honesta com quem lê, mesmo que não sejam muitas pessoas.

Vai ter vídeo sobre isso, também! Percebi um aumento na quantidade de inscritos e sinto que está na hora de voltar. Pretendo fazer uma semana com vídeo todo dia para dar uma movimentada por lá. Então espero que fiquem comigo e não me abandonem :) aos pouquinhos eu vou voltando ao normal.

Beijos e até o próximo post!

Eu sou uma leitora de momento

quinta-feira, 4 de maio de 2017
Imagem: Unsplash 


Quando alguém me pergunta: "Qual o seu gênero literário favorito?", sempre tenho dificuldade em responder. Acredito que seja porque tudo depende do meu humor. Tem vezes que eu só quero ler fantasia, e em outras, anseio por um thriller policial. 

A ressaca literária influencia muito nisso também; quando eu passo por aquele momento em que nenhum livro engata, aposto naqueles que serão mais rápidos e fáceis de ler (ou recorro a essas dicas que já dei aqui no blog). De uma forma ou de outra, eu sempre estou lendo algo diferente.

Acho interessante observar como o meu estado emocional também é um dos responsáveis pelos "momentos" que tenho na minha vida de leitora. É comum que eu opte por leituras mais pesadas, mas quando estou me sentindo triste ou sem ânimo, tento pegar algum livro que me faça rir ou ter pensamentos positivos. Geralmente funciona.

Analisando minhas leituras até o momento, percebi que estou lendo bastante Young Adults. Na verdade, minhas leituras dos últimos anos tem muitos YA's. Isso certamente se deve ao investimento das editoras nesse gênero, gerando mais divulgação e buzz em volta desses títulos. E eu, curiosa como sou, sempre acabo me interessando pelos lançamentos, então a minha lista de livros que tem um público mais jovem vai só aumentando.

Acho que esta minha forma de ler é mais positiva do que negativa, já que me faz alternar bastante entre diversos gêneros e acelerar meu ritmo de leitura (na maioria das vezes). 

E você? Também se considera um leitor de momento ou é do tipo que prefere ler os gêneros que tem mais afinidade? Conta pra mim nos comentários!

Beijos e até o próximo post :*

Estamos banalizando o amor?

terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Imagem: Anete Lusina (Unsplash)


O ano passado não foi nada fácil para os românticos incuráveis. Vários casais públicos (e admirados por muitos) anunciaram o divórcio/término após anos de relacionamento. Os motivos, ninguém sabe (e nem precisa), mas estas notícias recentes deixaram muita gente triste e desacreditada no amor. Afinal, como pode um casal se separar depois de dez, vinte anos juntos? Após refletir um pouco sobre as diversas reações que encontrei pela internet, decidi dar a minha opinião sobre o assunto.

Que fique claro: eu sou romântica. Não uma sonhadora, que adora finais felizes em filmes e livros, mas do tipo que acredita que o amor existe e pode sim ser eterno. Dito isso, pra mim é sempre triste ver casais de longa data terminando ou se divorciando, sejam eles meus conhecidos ou famosos. Fico chateada mas ao mesmo tempo sei que não deve ser nada fácil tomar uma decisão dessas. Eu mesma estou em um relacionamento há muito tempo e sei que nada é garantido, tudo pode mudar quando a gente menos espera. Mas me irrita muito quando vejo as pessoas comentando coisas como: "acordem, nada dura pra sempre!", ou "bem-vindos à vida adulta, onde relacionamentos terminam". Porque eu não acho que as coisas sejam assim. Tudo acaba e pronto. Principalmente em relação aos sentimentos, que são intangíveis.

Eu acredito que essa parcela de pessoas que vê os relacionamentos de maneira tão negativa ajuda e muito a disseminar um comportamento muito recorrente: a banalização do amor. Fazemos parte de uma geração que vê com maus olhos os relacionamentos dos nossos avós, que, segundo a maioria, não passavam de fachada. Há uma descrença imensa em relações duradouras, gerando pessoas que buscam preencher o vazio em si de maneira rasa, que apenas satisfaça os desejos sexuais. Enquanto isso, o emocional fica abalado e o psicológico, em pedaços, sustentado por relações superficiais que nada acrescentam de verdade a quem as vive, apenas mais contatinhos e matches no Tinder.

Eu não estou dizendo que se o relacionamento está uma merda, as pessoas devem ficar juntas porque o amor vence qualquer obstáculo, longe de mim. O que eu penso é que atualmente tudo é muito fácil e ao primeiro sinal de problema, o casal desiste, já que é tão simples. Ninguém se preocupa com as consequências emocionais que viver pulando de galho em galho pode acarretar a longo prazo. E muita gente incentiva esse tipo de comportamento que é sim nocivo.

Eu espero que um dia a gente consiga encontrar o equilíbrio entre o "normal" e o "progressista", de maneira que nenhum dos lados seja tido como verdade absoluta. Se afastar de quem não nos faz bem é essencial, principalmente quando há abusos verbais, psicológicos ou físicos. Mas abandonar o barco por qualquer motivo, mesmo quando há sentimento entre as partes, é algo que eu nunca vou apoiar.

E você, o que acha dessa discussão? Estamos mesmo banalizando o amor ou apenas evoluindo nossa maneira de se relacionar?

Beijos e até o próximo post!

"Viver cada dia como se fosse o último" é uma tremenda baboseira

sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Imagem: Ales Krivec (Unsplash)


A gente sempre vê por aí, seja escrita naquele status do seu "amigo" no Facebook, ou num poste velho de uma rua imunda, até mesmo declamada por alguém que você conhece, uma frase mais ou menos assim: "Devemos viver o dia de hoje como se fosse o último". E meu Deus, como eu odeio essa frase (e todas as suas derivações). Sou uma realista com tendências pessimistas e um toque de paranoia, então, sempre espero pelo pior. Mas a verdade é que até eu sei o quão impossível é aplicar essa filosofia na vida cotidiana. Me diz, como você vai acordar às seis e quinze da matina (quando na verdade era pra estar de pé às seis), olhar pro espelho, cabelo desgrenhado, baba seca no canto da boca e declamar pra si mesmo: VOU VIVER ESSE DIA COMO SE FOSSE O ÚLTIMO! Me diz, como?

Porque, sejamos sinceros: quantos de nós amam seu trabalho? Quem ama bater cartão, dizer bom dia pro chefe que só te ferra, olhar todo dia pra cara das mesmas pessoas, sentar na mesma cadeira, olhar pro mesmo escritório com paredes acinzentadas, almoçar comida que não se sabe a procedência...? Quando se fica preso num cubículo por dez horas seguidas, é difícil ver a beleza de tudo. Tem pouca gente que tem sorte de não passar por isso, que trabalha por conta própria, faz uns freela, vive de blog, etc. Mas eu to falando do cara que não leva jeito pra essas coisas. Você, que diz pra gente viver a vida sorrindo, quer convencer esse cara que odeia o que faz e não tem muito pra onde correr (o Mercado tá brabo, camarada), que ele tem que pensar positivo, se achar o cara, e aí todo aquele inferno que vive na firma vai desaparecer? Uma ova que vai. Se ele morrer naquele dia, nada do que ele possa ter feito vai tornar a morte dele poética e bela, ninguém vai no funeral dele e dizer: "Olha, esse cara odiava o que fazia, mas tenho certeza que morreu feliz".

Sei lá, eu penso que a gente tenha que viver positivamente sim, mas na medida do possível. Acho que temos o direito de viver um dia ruim de vez em quando, quebrar alguma coisa na hora da raiva, gritar um palavrão porque demos uma topada com o dedinho na quina da cama... E não sorrir quando aquele sem educação esbarra em você no transporte público e esquece de pedir desculpas. Acho que a vida é isso; momentos incríveis, momentos péssimos. E viver o dia como se fosse o último não significa fabricar uma felicidade falsa só pra que outros achem que tá tudo bem contigo e que você é uma pessoa fantástica por estar sempre "de bem com a vida". 

Mas pode ser só o meu pessimismo falando.

Um pedido de desculpas

segunda-feira, 11 de julho de 2016
No dia 4 de julho foi aniversário do blog. Nem acredito que já são dois anos de DdP. O tempo realmente voa e é muito bacana ver o quanto as coisas mudam mesmo em um curto período. Ano passado, quando o blog fez um ano, eu fiz um textinho falando diversas coisas que estavam me incomodando naquela época, principalmente em relação ao conteúdo que eu produzia. Hoje me sinto um pouco melhor com isso, mas ainda sinto que há um longo caminho a percorrer. Por isso, vim pedir desculpas.

Quero me desculpar por não ser aquela blogueira:

- Que posta semanalmente, que interage, que divulga incansavelmente;
- Que faz sorteios, que comemora números, que posa sorridente pras fotos;
- Que trabalha com internet, tem home office e tira fotos com fundos fofos e criativos;
- Que está em todos os eventos e é amiga de outros blogueiros do mesmo nicho...

...enfim, a blogueira perfeita.

De maneira alguma eu penso que ser essas coisas que citei acima é errado; muito pelo contrário, eu admiro muito as pessoas que blogam e conseguem fazer tudo isso e ainda ter uma "vida". Só acho que esse não é o meu perfil. Eu não tenho intenção de profissionalizar o blog, só criei para extravasar minha vontade de escrever e falar sobre as coisas que gosto. Sei que muitas vezes sou negligente com o DdP, deixando dias ou até semanas sem posts. Mas isso acontece porque o blog reflete exatamente quem eu sou e como estou me sentindo, e se eu não estou no clima de postar, não vou postar apenas para encher linguiça.

O mesmo acontece com meu canal, fanpage e Instagram. Não tenho muito tempo ou paciência para fazer nada muito elaborado, gosto de tudo o mais simples possível, e sei que isso não chama a atenção e não atrai inscritos/seguidores. Mas é assim que eu me sinto bem e espero encontrar mais pessoas que sejam parecidas comigo e que queiram me acompanhar mesmo sabendo que eu vou dar uma sumida às vezes. Não é desleixo, é apenas uma maneira de levar isso tudo como um hobby mesmo, uma diversão, sem aquela obrigatoriedade toda que acaba transformando qualquer coisa legal em chata.

Então, mais uma vez, me desculpem. Talvez eu nunca consiga alcançar o patamar dos bookbloggers ou booktubers. Seria legal? Claro que sim! Quem sabe no próximo ano, quando minha cabeça estiver mais tranquila e o tempo não estiver tão escasso, eu possa me empenhar mais. Enquanto isso, espero que vocês que leem não me abandonem e continuem a dar um pulinho aqui de vez em quando. Só tenho a agradecer por aturarem toda essa minha inconstância.

Beijos e até o próximo post :*

I see christians but no Christianity

sexta-feira, 3 de junho de 2016
Imagem: Aaron Burden (Unsplash)


Não sei quantos de vocês sabem, mas eu sou cristã. Fui criada em meio ao cristianismo, filha de mãe evangélica que me levava pro culto e pra escola bíblica todo domingo. Hoje estou em busca do resgate da minha fé; tentando voltar a ter uma mente e coração sãos. Não está sendo fácil, mas eu espero conseguir ter forças para continuar nessa minha caminhada.

O motivo de eu iniciar este post contando este pedacinho da minha vida é expressar algo que vem me incomodando muito nos últimos meses: os ditos “cristãos” que não seguem os principais Mandamentos, que se resumem basicamente em amor.

Respondeu Jesus: " 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento'.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.
(Mt 22:37-39)

Por viver em um ambiente cristão desde pequena, há muito tempo conheço certos nomes “gospel” que só nos últimos anos vieram ao conhecimento público. Pastores, deputados, pastores-deputados, cantores... enfim, não vou citar nomes mas vocês sabem bem quem são alguns deles. Então imaginem só como é pra mim, uma pessoa criada em meio a pregações e músicas cristãs, pessoa que aprendeu a admirar e concordar com o que estes pastores e cantores diziam, me deparar com o discurso de ódio que sai da boca dessas mesmas pessoas que se dizem tão de Deus? Pois é.

Hoje eu tenho vergonha. Vergonha por um dia ter aplaudido, me emocionado, apoiado esses falsos cristãos. Porque durante o tempo em que esfriei minha fé, foi muito difícil voltar a crer em um Deus que tinha representantes tão odiosos como os que eu via por aí. Destilando raiva, preconceito e veneno contra aqueles que supostamente iam pro inferno por suas ações, ou até mesmo por ser quem eram. Então nem quero pensar no que as pessoas descrentes imaginam que seja servir a Deus, quando aqueles que têm o dever de trazer as pessoas para o lado “do bem”, só as afastam mais ainda.

Que fique claro: eu não acho que devemos concordar com tudo. Não acho que devemos aplaudir tudo, apoiar tudo e defender tudo. Mas devemos sim!, respeitar tudo e tod@s. E se algo que o meu próximo está fazendo não me agrada ou me contraria, minha atitude cristã deve ser apenas uma: orar por ele. E não sair postando textão dizendo que ele vai pro inferno. Porque nós não sabemos a história do outro. Não conhecemos sua vida, seus medos, suas angústias. Vemos apenas a casca, enquanto Deus vê o coração. E Ele é o único capaz de fazer tal julgamento.
Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
(Mt. 7:1-5)
Eu fico imaginando se Jesus viesse aqui para a Terra pra passar alguns dias. Quais seriam as atitudes dEle em meio ao que está acontecendo? Posso não ter a certeza, mas acredito que seria algo muito parecido com o que aconteceu lá nos tempos em que Ele viveu. Eu imagino Jesus andando em meio às prostitutas; imagino Jesus nas favelas, conversando com traficantes munidos de fuzis; visitando ONGs de apoio aos portadores de HIV. Eu o imagino oferecendo Sua mão a todos aqueles que um dia se sentiram rejeitados e humilhados, e que apenas precisam de um pouco de amor.

Nesse Jesus, nesse Deus, eu acredito. Porque Ele me dá provas suficientes de que o amor é a resposta para tudo.

Beijos e até o próximo post :*



PS.: O título do post foi adaptado da frase de Jason Donohue.

Onde publico meus textos ficcionais / por que deixei de postar textos no blog

segunda-feira, 30 de maio de 2016
Quem acompanha o DdP há algum tempo sabe que até ano passado existiu uma categoria por aqui chamada Devaneios de Quinta. Basicamente eu postava textos de minha autoria sempre às quintas-feiras. Acontece que eu fui ficando frustrada com o andamento desses textos e encerrei meus posts dentro dessa categoria.

Mas é claro que eu não parei de escrever.

Já falei aqui sobre um projeto/desafio que participo chamado 642 coisas sobre as quais escrever, que é de onde tiro inspiração quando passo por um bloqueio criativo. Os textos relacionados a esse desafio são postados apenas nesse tumblr; te convido a dar uma olhada e quem sabe me deixar um feedback :)

Além deste que citei, participo também de alguns desafios em grupos no Facebook, mas confesso que ando bem inativa neles. Os textos desses desafios já foram postados no blog (veja alguns aqui, aqui e aqui). Quero continuar com estes desafios e até mesmo agregar outros, mas evitando postar de textos ficcionais, tanto para desafios quanto posts no geral. E eu explico o porquê disso.

Eu criei o blog pra divulgar minhas ideias e gostos, isso é fato. Mas confesso que nunca me senti totalmente confortável em postar minhas "criações" nesse espaço; sempre achei melhor separar as coisas. Como se fossem duas personas: uma crítica e outra criativa.  Por isso tenho contas no Wattpad e no Scribe, ambas não estavam sendo alimentadas com muita frequência mas agora pretendo mante-las atualizadas (pelo menos o Wattpad, já que o Scribe está um pouco instável ultimamente).

Vou voltar a postar com mais frequência meus textos opinativos, quem sabe até ressuscitar o Devaneios de Quinta ou criar uma categoria para isso, não sei. Mas sinto falta de escrever sobre assuntos cotidianos, por isso vou fazer o possível para trazer de volta  esse tipo de conteúdo pra cá.

É claro que ouvir o leitor é sempre bom, então, se você tem alguma sugestão pra me dar sobre esse assunto, deixa nos comentários aí embaixo!

Beijos e até o próximo post :*





Atualização [17/03/2017]: Agora tenho um tumblr para postar meus contos! Acesse aqui.

Um pouco sobre gratidão e pequenas felicidades

sábado, 7 de novembro de 2015
Imagem: Stephanie Bertram


Se tem uma coisa que eu não faço muito, apesar de saber da importância, é agradecer. É muito tentador olhar apenas para o lado negativo das coisas e reclamar sem parar sobre o que dá errado na vida. Então no post de hoje eu quero usar algumas linhas para demonstrar gratidão.

Primeiramente, agradecer a Deus por ter cuidado de mim. Eu estava passando por uma situação meio complicada em algumas áreas da minha vida, e justo quando eu achei que não tinha mais solução, tudo começou a melhorar. Estou muito grata por isso.

Também quero agradecer a vocês, leitores, pelo apoio que ando recebendo na fanpage do blog. Nas últimas semanas eu mal postei e mesmo assim só vi os likes aumentarem. Fiquei boba de ver tanto crescimento mesmo sem conteúdo novo. MUITO OBRIGADA a cada um que deu seu like e que acompanha o blog pelo Facebook ♥

Por falar em blog, agora o DdP tem um instagram! Pois é, decidi fazer um perfil para postar assuntos relacionados ao conteúdo que posto por aqui, como livros, séries, filmes etc. Por lá eu também vou divulgar os posts novos e interagir bastante, então clica aqui e me segue pra acompanhar tudo!

Agora, alguns updates sobre a minha vida (que não é tão cheia de acontecimentos assim): no último fim de semana, que foi mais longo devido ao feriado, eu dei um pulinho em São Paulo. Já fazia um bom tempo que não visitava a cidade (a última vez foi em Março!), então estava bem animada para rever as pessoas e os lugares que adoro (principalmente para comer). Já começo indicando a melhor sorveteria da cidade: Cold Stone, que fica em Moema. Sério, lá é o céu pra quem curte sorvetes incrementados. A Bacio di Latte também é ótima, mas a CS tem um lugarzinho especial no meu coração.

Momentos felizes em SP




Ainda sobre alimentação, se você quer almoçar comida brasileira boa e com um preço amigo, te indico o Mania de Churrasco. Adoro a carne de lá, que sempre vem no ponto certo; e o que falar daquele feijão vermelho? Maravilhoso! Ah, e pra quem curte um bom hambúrguer, recomendo dar um pulo no General Prime Burger (que infelizmente não tirei foto). Preços não tão exorbitantes e lanches na medida certa.

Enfim, apesar da chuva intensa, eu aproveitei bastante meus dois dias e meio em SP. Fui aos meus lugares favoritos, ri muito, estive com pessoas maravilhosas. Destaque pro domingo, em que assisti um episódio de TWD mesmo sem estar em dia com a série (vamos combinar que foi a mesma coisa que nada, né? Flashback dispensável), comi pizza mesmo após almoçar hambúrguer e tomar sorvete e presenciei uma pegadinha ÉPICA com pessoas que conheci naquele mesmo dia. Aplicativos de celular com gritos, que invenção incrível, hahaha

Vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado de mais um post pessoal, confesso que ainda tenho dificuldade em escreve-los mas gosto bastante de dividir pequenos momentos da minha vida aqui no blog. Deixa um comentário aí embaixo me contando quais foram as suas últimas pequenas felicidades ou algo pelo qual você é grato. Vamos compartilhar positividade!

Beijos e até o próximo post :*


Uma Carta Para Mim Mesma

terça-feira, 11 de agosto de 2015
Imagem: Deathtostock
Este post faz parte do projeto Mais que Palavras (+QP). Todo mês são escolhidos temas e roteiros para desafiar os participantes na escrita. O tema do mês de Agosto é Uma Carta para Você Mesma.

Oi, Stephanie!

E aí, como anda essa ansiedade?

Mesmo sabendo que no momento não tem nada de muito extraordinário acontecendo na sua vida, te conheço o bastante para saber que você tá ansiosa com alguma coisa. Porque você sempre tá. E eu te entendo mais do que ninguém, afinal eu sou você; mas, que tal dar uma relaxada? Se preocupar não vai te levar a lugar nenhum, no fim das contas.

Por falar em preocupação... Seu aniversário tá chegando e eu sei que você deve estar pirando com isso. Um quarto de século, quem diria, hein? Você planejou, até começou a escrever a lista de "25 coisas pra fazer antes dos 25", mas não rolou. Coisa de gente procrastinadora. Mas deixa a lista lá, agora você terá cinco anos pra transformá-la em "30 coisas pra fazer antes dos 30", né? E não, nem pense em começar a ficar ansiosa a respeito disso. EU TE PROÍBO.

É engraçado porque eu quero mudar de assunto, mas só consigo pensar em tudo o que está pra acontecer na sua vida e em como eu quero que você fique tranquila com estes acontecimentos. As aulas vão voltar daqui a uns dias, e quando este semestre terminar, só vai faltar um ano pra você pegar o seu diploma. E isso me dá um orgulho danado. Quantas vezes você pensou que nunca ia chegar aonde chegou? Quantas vezes quis desistir? Mas não desistiu, e está aí, de pé, pronta pra encerrar mais este capítulo na sua trajetória.

Olha, eu sei que ultimamente tá tudo meio assim, esquisito. Sei que a perspectiva de melhora não está tão visível pra você. Mas para pra pensar numa coisa: todas as vezes em que tudo tava ruim, em que você achou que nada ia melhorar, a vida deu um jeito de fazer dar certo. Tá difícil acreditar em Deus, né. Mas lá no fundo você sabe que é Ele quem te deu forças até hoje, até nos momentos em que você menos acreditou. Então tenta por sua mente nas coisas boas e deixa Deus cuidar do resto.

Minha carta está chegando ao final. Mas antes de terminar, tenho um pedido pra te fazer: daqui a uns meses, quem sabe nesta mesma data no ano que vem, que tal voltar e reler o que eu escrevi pra você? Eu não faço ideia de como vai estar a sua vida até lá, mas de uma coisa eu tenho certeza: algo vai ter mudado, e eu espero que para a melhor ♥

Com muito carinho, daquela que te ama mais do que tudo,

Você mesma.

Sonder

quinta-feira, 23 de julho de 2015
Imagem: Jez Timms (Unsplash)



 Este post faz parte do projeto Escrita Criativa, criado para reunir pessoas que amam escrever. Todo mês são propostos temas para que os participantes escrevam textos a respeito. O tema do mês de Julho é Um Estranho na Rua.

Certa vez li em um algum lugar a palavra sonder. Fiquei interessada em saber seu significado, e o que descobri foi um tanto quanto curioso:
Sonder, palavra de origem alemã, é a realização de que qualquer indivíduo que passe aleatoriamente por você está vivendo uma vida tão intensa e complexa quanto a sua.
Percebi que tenho surtos de sonder a todo o momento. Quando ando pelas ruas, o que mais sinto é a percepção de que todos que cruzam comigo estão passando por dilemas, momentos difíceis, conquistas etc.

Como quando algum homem bem vestido pega o mesmo elevador que eu: geralmente olhando para o relógio, pasta na mão, cabelos cortados e penteados com destreza, entra e sai do elevador com pressa, indo para seu escritório ou a caminho de uma reunião importante. Ou pelo menos é o que eu imagino quando ele sai. Mesmo que por alguns segundos, é difícil não pensar um pouco em como deve ser a sua vida, sempre na correria, com compromissos durante o dia todo, sem tempo nem para respirar direito. Me entristece um pouco, mas também me dou conta de que ele pode ser um workaholic e amar aquele estilo de vida.

O mesmo acontece quando cruzo com catadores de papel ou latinhas: fico imaginando suas jornadas diárias, tentando conseguir alguns reais no final do dia, quem sabe para comprar o arroz e feijão do jantar. Também penso que aquilo ali pode dar um dinheiro danado (em mais de uma ocasião me disseram que é possível tirar um salário todo mês só catando papel).

Já me imaginei parando pessoas aleatórias só pra perguntar: pra onde você está indo? Qual é seu objetivo hoje? Trabalhar? Estudar? Procurar emprego? Mas sei que isso é um tanto quanto psicótico e eu assustaria as pessoas, então seguro essa vontade que às vezes me domina.

Não suporto lugares cheios de gente. Quando vejo imagens da estação da Sé em horário de pico, sinto até um aperto no peito. Mas ao mesmo tempo, fico fascinada quando imagino a quantidade de vidas que se cruzam naquele ponto, vidas que provavelmente nunca se cruzarão novamente. E isso me faz pensar em destino, em Deus, e claro, no tal do sonder.

Acho que é bom ter essa percepção de que não estamos sozinhos. Que não importa o quão difícil esteja a vida, você não é o primeiro e nem será o último a passar pelo que está passando. Que estamos todos no mesmo barco, alguns começando agora, outros no fim de sua jornada. E é isso que torna a vida tão única.


Existe Idade Certa pra Ler YA?

quarta-feira, 15 de julho de 2015
Imagem: Clem Onojeghuo (Unsplash)
Você com certeza já disse ou ouviu alguém dizer a seguinte frase: "eu estou muito velh@ para isso". Dizemos isso em diversas situações: pode ser naquela festa que ~vira a noite~, ou quando aquela roupa já não tem mais o mesmo caimento de alguns anos atrás.

Percebo que a mídia (sempre ela), por cultuar à juventude, faz com nos sintamos velhos bem antes do tempo, e isso reflete em muitas das nossas decisões. É triste, porém eu espero que a geração atual mude um pouco estes moldes.

Mas e em relação aos livros? Você acha que existe idade certa para ler e aproveitar uma determinada história? Mais precisamente, existe idade certa para gostar de livro "de adolescente"?

Recentemente, desde o fenômeno Crepúsculo, a literatura para jovens adultos (gênero comumente conhecido como Young Adult) vem crescendo exponencialmente. Jogos Vorazes, Divergente, Maze Runner e tantas outras sagas literárias pegaram carona no sucesso de Stephenie Meyer e difundiram ainda mais este gênero que tem como público alvo adolescentes de 15 a 18 anos. Mas o que ninguém esperava, acredito eu, é que o sucesso fosse alcançar uma galera bem mais velha.

Prova disso é o outro fenômeno chamado Cinquenta Tons de Cinza. Já é sabido que esta trilogia, idealizada pela autora E. L. James, surgiu de uma fanfic de nada mais, nada menos que Crepúsculo. Ou seja, ela pegou a ideia inicial da história de Meyer, acrescentou uns chicotes e tcha-ram! Best-seller mundial para maiores de idade (e donas de casa reprimidas, mas isso é assunto pra outro post).

Vou falar por experiência própria. Pode olhar meu Skoob: você vai notar que a maioria das minhas leituras recentes se encaixa no YA. E gente, eu já "passei da idade" faz tempo. Mas alguns desses livros são realmente bons, me divertiram e me ensinaram coisas bacanas. Então por que não ler, não é mesmo?

Mas ao mesmo tempo, percebo que quanto mais distante estou da idade do protagonista, mais difícil fica de criar empatia com o personagem. Claro que eu consigo ler um livro como A Menina que Roubava Livros e super me identificar com a Liesel, que é criança; mas este livro não é YA e tem um contexto muito diferente. O que estou dizendo é que livros que se passam em high school e com conflitos adolescentes aos poucos vão parando de despertar meu interesse. Acredito que é um processo natural.

Vamos a um exemplo bem prático. Eu nunca li Harry Potter (!!!). E hoje, no auge dos meus vinte e poucos, não sei se teria saco para acompanhar as peripécias de Harry e sua turminha em A Pedra Filosofal. Simplesmente não dá. Os filmes, que também nunca assisti, acho que conseguiria gostar. Mas a literatura infantil é bem difícil de ser aproveitada depois de uma certa idade, pelo que eu já disse a respeito dos conflitos e background da história.

Mas eu posso só estar falando bobeira também, e é o meu preconceito que não me deixa usufruir de determinados livros. E por isso resolvi expor esse meu ponto de vista aqui pra vocês, pois é algo que vira e mexe eu penso a respeito. Quem sabe daqui a 40 anos eu me pegue lendo o "Jogos Vorazes" de 2055. Quem sabe eu abandone esse gênero no ano que vem. Só o tempo dirá...

E você, o que pensa sobre isso? Você sente que está meio velho para determinadas leituras ou não existe idade limite para ler um bom livro? Deixa sua opinião nos comentários, vou adorar debater esse assunto :)

Beijos e até o próximo post!

Um Ano de DDP!

sábado, 4 de julho de 2015
Imagem: Ian Schneider (Unsplash)

Que mané Independência dos EUA, a data de hoje é importante porque o blog tá completando um ano! YAY! E eu quero falar um pouquinho pra vocês sobre como foi e está sendo minha experiência com ele.


Quando eu comecei o DDP, queria compartilhar meu amor pelos livros, pela escrita e por outras coisinhas. E no início, ele era assim mesmo. Mas aí os meses foram passando e eu fui percebendo que falar exatamente sobre o que eu queria não estava "dando resultado". Falei sobre isso neste post.

Aí que recentemente eu meio que parei de fazer textos pessoais ou ficcionais. Meu foco ficou mais em resenhas, blogagens coletivas, TAGs e coisas do tipo. Mas agora percebi que também não quero fazer só isso, sabe? Pode ser uma crise existencial blogueira, mas eu to meio perdida sobre o que fazer com o meu conteúdo.

Por isso, a partir de agora, vou apenas deixar rolar. Escrever o que me der vontade, sem datas fixas, sem encaixar minhas ideias em tantas categorias específicas. Claro, os livros continuarão presentes, as TAGs também, mas eu quero, além disso, voltar a dividir com quem lê um pedacinho de mim. Comentar assuntos aleatórios, sem me preocupar se isso faz ou não meu blog pertencer ao seu "nicho". Eu mal tenho um nicho, na verdade. 

Muita gente faz sorteios, festinhas e encontrinhos no aniversário do seu blog. Eu resolvi desabafar. E espero que você aí que tá lendo me entenda e apoie. Cada vez mais o blog vai ficar pessoal, portanto podem esperar alguns posts sobre lugares bacanas que visitei, dicas sobre apps, lojas, enfim, qualquer coisa que eu sentir que vale a pena mostrar "ao mundo", vai virar post.

Então, pra finalizar, só queria agradecer a quem me acompanha desde o início, independente se só vem dar uma olhada nos posts ou aproveita pra comentar, também. Agradeço aos que curtem a página, que tá chegando na primeira centena... Enfim, agradeço a todos que acreditam no meu potencial e torcem por mim. MUITO, MUITO OBRIGADA ♥


E que venham muitos anos pela frente!



Beijos e até o próximo post :*




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