Resenha | Sol e Tormenta

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Autora: Leigh Bardugo
Editora: Gutenberg
Páginas: 512
Ano: 2015
Classificação:

Sinopse: Perseguida ao longo do Mar Real e aterrorizada pela memória dos que se foram, Alina Starkov tenta levar uma vida normal com Maly em uma terra desconhecida, enquanto mantém em segredo sua identidade como Conjuradora do Sol. Mas ela não pode ocultar seu passado e nem evitar seu destino por muito mais tempo. Ressurgido de dentro da Dobra das Sombras, o Darkling retorna com um aterrorizante e novo poder e um plano que irá testar todos os limites da natureza.Contando com a ajuda e com os ardis de um admirável e excêntrico corsário, Alina retorna ao país que abandonou, determinada a combater as forças que se reúnem contra Ravka. Mas enquanto seus poderes aumentam, ela se deixa envolver pelas artimanhas do Darkling e sua magia proibida, e se distancia cada vez mais de Maly. Ela será então obrigada a fazer a escolha mais difícil de sua vida: ter sua pátria, seu poder e o amor que ela sempre pensou ser seu porto-seguro ou arriscar perder tudo na tormenta que se aproxima.
Para início de conversa: só estou continuando a leitura da trilogia Grisha por causa de Six of Crows. Sei que muitos dizem que não é essencial ler a primeira para entender a segunda, mas mesmo assim quero terminar a saga de Alina para me aventurar com mais conhecimento pela duologia de Leigh Bardugo.

Sol e Tormenta começa de maneira intensa. Temos diversos acontecimentos interessantes nos primeiros capítulos, com uma promessa de que este será um livro com menos encheção de linguiça e mais desenvolvimento (que não é cumprida). Após o início frenético, temos algumas pequenas revelações e aí o livro cai no marasmo. Nada, eu repito, nada acontece por quase 80% da história. Complicado, né?

Este segundo volume tenta ser o mais político da trilogia, se apoiando em estratégias de guerra e alianças duvidosas para levar a história para frente. O problema é que Alina não convence como uma estrategista, e grande parte de suas atitudes são bastante imaturas. Ela transparece a idade que tem e isso sempre é bem chato de acompanhar, já que soa como uma criança tentando brincar de ser adulto.

Alina e Maly continuam sendo o casal mais insuportável dos últimos tempos. Até Rowan e Aelin (de Trono de Vidro) são mais interessantes do que esses dois. Não tem química, não tem graça, não tem porquê, não tem nada que me faça torcer pelos dois.

No final, Leigh Bardugo joga alguns acontecimentos inesperados para nos manter interessados, mas olha, não foi suficiente para me fazer gostar de verdade da obra. Está muito sofrível continuar, mas pelo menos o próximo livro é o último!

Beijos e até o próximo post!

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