Devaneios de Quinta #03

sábado, 3 de janeiro de 2015
Imagem: Deathtostock

Devaneios de Quinta é uma categoria do blog onde eu posto contos, crônicas, diálogos e opiniões sobre os mais variados assuntos, sempre às quintas-feiras.
Não, você não leu errado! Estou postando o DdQ num domingo. Final de ano, viajei de última hora e o blog ficou levemente abandonado. Mas voltei pra botar ordem de novo :}

[Opinião] Vamos falar sobre Insegurança?

Acho que nunca fiz um post sobre algum assunto parecido com o que vou falar hoje. Já deixo claro que meu intuito não é discutir fatores psicológicos do ponto de vista da “saúde”, já que não tenho embasamento nenhum para tal. Quero apenas dividir experiências e se possível, levantar uma discussão saudável.

Eu sou muito insegura. Quem me conhece, sabe. Chega ao ponto de ser uma paranoia, às vezes. E, para aqueles que estão “do lado de fora”, é muito fácil pressupor que atitudes derivadas de insegurança/paranoia são nada mais do que querer chamar atenção. Só que a realidade está muito longe disso.

Conviver com a insegurança é se olhar no espelho e nunca gostar do que vê; é enxergar cada princípio de ruga, cada manchinha, cada gordurinha como algo nojento e desprezível. Mas tudo isso apenas em você mesmo.

É achar que cada pessoa que você vê rindo na rua, está rindo de você.

É pensar que cada indireta lida nas redes sociais é pra você.

É achar lindo aquele corte de cabelo em uma moça, e quando for tentar fazer igual, se sentir um monstro.

É evitar andar olhando para frente, com medo de que pessoas te encarem (e vejam todos os seus defeitos).

É um monte de outras coisas horríveis.

Mas se tem uma coisa que não tem nada a ver com insegurança, é a busca pela atenção. Quem é inseguro nunca quer ser notado, por mais que aparente o contrário. Nós, os inseguros, muitas vezes fazemos o possível para não chamar a atenção, e acho que é exatamente por isso que muitas vezes, ocorre o contrário.

Aceitar um elogio é quase impossível, e quase sempre vem acompanhado de alguma auto-pejoração. “Nossa, que blusa linda você está vestindo, Stephanie!” - “Hm, obrigada, mas na verdade ela é super velha, tem até um buraquinho aqui, ó. Nem sei por que ainda uso.”

Por isso, se você conhece alguém que demonstra atitudes parecidas com as que eu citei acima, não julgue; ajude. E nunca, jamais diga coisas que deixem margem para dupla interpretação. Acho que é a pior coisa pra quem sofre de insegurança e paranoia.

No fim, amor e carinho nunca são demais ♥

Se você tem alguma história parecida e quiser compartilhar, fique à vontade! Pode ser aqui nos comentários ou por e-mail, se preferir. Vou adorar conversar sobre isso.

Um beijo e até o próximo post!

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