Resenha | Os Garotos Corvos

quarta-feira, 1 de junho de 2016
Imagem: Stephanie Bertram


Autor: Maggie Stiefvater
Editora: Verus
Páginas: 376
Ano: 2013
Classificação: 
SinopseTodo ano, na véspera do Dia de São Marcos,­ Blue Sargent vai com sua mãe clarividente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los — até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela.
Seu nome é Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca.
Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco.
Desde que se entende por gente, as médiuns da família dizem a Blue que, se ela beijar seu verdadeiro amor, ele morrerá. Mas ela não acredita no amor, por isso nunca pensou que isso seria um problema. Agora, conforme sua vida se torna cada vez mais ligada ao estranho mundo dos garotos corvos, ela não tem mais tanta certeza.
De Maggie Stiefvater, autora do aclamado A Corrida de Escorpião, esta é uma nova série fascinante,­ em que a inevitabilidade da morte e a natureza do amor nos levam a lugares nunca antes imaginados.
Já ouço falar sobre esta série de Maggie Stiefvater há bastante tempo, tanto em blogs/vlogs gringos quanto aqui nas terras brazucas. Muita gente comenta o quão incríveis são os livros, e sempre tive uma curiosidade para ver se a história fazia jus a todo o burburinho.

Não nego que a sinopse me fazia dar pra trás toda vez que eu pensava em iniciar a leitura. Pelo pequeno texto, é possível prever que o enredo será bobo e um tanto infantil, além de previsível. Mas apesar de não ser mentirosa, a sinopse também não é a mais verdadeira, já que a história de Os Garotos Corvos vai muito além do dilema de Blue, portanto não se deixe enganar pela aparente simplicidade desta obra.

Vou me juntar ao coro dos que dizem que é difícil explicar sobre o que o livro fala. Stiefvater consegue construir uma trama com diversas camadas que vão se revelando aos poucos, e por mais fascinante que seja, também é fácil se confundir e se perder no enredo. Até mais da metade do livro, eu não estava entendendo qual era o objetivo da autora. Não que após o término eu esteja entendendo muita coisa...

Como não consigo elaborar muitos comentários sobre a história, vou falar um pouco sobre os personagens. O grupo que dá nome à obra é composto por 4 estudantes do ensino médio de uma escola para riquinhos mimados chamada Aglionby. Gansey é o líder dos rapazes e um dos personagens que me deixou com os sentimentos mais conflitantes, já que às vezes eu odiava seu jeito superior de ser e às vezes me pegava sorrindo com seu sarcasmo. Os outros garotos são tão tridimensionais quanto Gansey, sendo impossível ficar indiferente a eles. Adam foi o que mais me conquistou, mas também reconheci a importância de Noah e Ronan (desse último eu senti bastante raiva, mas estou empolgada com a revelação final a seu respeito).

No geral, é um livro estranho. Não sei se essa nota reflete meus sentimentos em relação a ele, pois eu quase desisti da leitura várias vezes. Acho que estou sendo otimista e dando um voto de confiança para os próximos livros, na esperança de gostar mais. 

Se você já conhece a escrita da Maggie e está acostumado com seu estilo, recomendo GC com certeza. Caso este seja seu primeiro contato com a autora (meu caso), recomendo cautela e expectativas baixas. Esse livro pode não ser o que você imagina.

Vou ficando por aqui, me conta nos comentários se você já leu ou quer ler este livro!

Beijos e até o próximo post :*

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